Quando vê o ano já acabou!
Frase comum, corriqueira e fruto cada vez de uma percepção que o tempo está correndo diferente, o que não é verdade.
O tempo é o mesmo, a convenção que utilizamos para tentar medi-lo, continua
Mas mesmo que a contagem de tempo seja uma convenção, que essa mudança de ano não signifique realmente uma mudança efetiva na vida – que é sempre continuidade – é inegável o efeito psicológico no ser humano que pelo menos faz um balanço do período anterior e almeja algumas mudanças para o próximo que se inicia.
Há um ano escrevi sobre as coisas intangíveis que recebemos, cujo texto pode ser lido neste link abaixo:
Hoje liguei para um amigo para desejar um feliz ano novo e ele me falava o quanto 2014 foi bom, referindo-se naturalmente às realizações materiais.
E justamente neste momento lembrei-me de um vídeo que se refere a um “presente” que uma mulher (Staycey Krammer) recebeu.
Dificilmente conseguimos avaliar que as experiências que chamamos ruins também são presentes da vida e que podemos (e devemos!) aprender e muito.
Doença, o falecimento de uma pessoa querida, a perda de um emprego, um negócio que deu errado, são todas experiências que nos fazem desejar que o ano em que ocorreram termine logo.
Assim, se você recebeu algum presente destes em 2014, espero que tenha aprendido e muito, porque qualquer dor que sentimos sempre é educativa, ou seja, ela fica até que a lição tenha sido assimilada.
Portanto, um bom 2015 de muitos bons pensamentos, excelentes ações e de muitas realizações, e se aparecer este inevitável presente, aprenda com ele.
Eis o vídeo: