Hoje tomei conhecimento do suicídio de um jovem. Não o conheço e nem a sua família. Li algumas de suas mensagens que são verdadeiros gritos de socorro.
Chorei.
Impossível não fazê-lo.
Quando isso acontece várias pessoas recorrem a nós, espíritas, buscando explicação, consolo, justificativas, etc.
Mas hoje não quero fazer nada disso. Apenas elevar minha prece a Deus em favor deste infeliz rapaz e da pobre mãe que aqui ficou, solidarizando em cada lagrima derramada.
Porque quando uma mãe sofre na verdade todas as mães do mundo sofrem juntas.
Você já pensou na importância deste momento? Que talvez existam coisas que somente você pode fazer e que poderão dar um novo rumo à sua vida?
Nesta semana queria pensar em um filme para compartilhar que lembrasse o 11 de setembro de outra forma, sem clichês, mas sobre esta importância de se fazer o melhor sempre porque você não sabe quando terá outra oportunidade idêntica na sua vida.
O filme Lembranças realmente me surpreendeu pela diversidade de temas tratados, por se tratar de temas corriqueiros que vários de nós passamos no dia a dia, mas que estamos distraídos para perceber.
Confesso que quando entrei no cinema há uns três anos atrás para assistir este filme tive um preconceito com o ator de Crepúsculo, e imaginei que Lembranças seria apenas mais um romance água com açúcar.
Mas o que você pode observar é que se trata de um filme com temática atual.
Com Robert Pattinson, Pierce Brosnan, Emile de Ravin e Chris Cooper o filme retrata a vida de Tyler um jovem rebelde que tem uma relação tensa com o pai, um rico e ocupado empresário, que trata a família da mesma forma pragmática que trata os negócios.
Uma tragédia familiar (suicídio do irmão) separou a família, e há a pequena irmã de Tyler para a qual ele anseia que o pai fosse dedicado, projetando toda a frustração.
Na verdade, nós não imaginamos o quanto mal um suicídio proporciona, tanto para quem o comete, quanto para a família de que comete o desatino.
Mas Tyler permite a aproximação de uma pessoa que lhe ajuda a superar a mágoa, o ódio e readquirir a vontade de viver.
O final do filme é surpreendente e vai levar você justamente a pensar na frase de Gandhi que abre o trailer do filme:
“O que quer que você faça na sua vida será insignificante, mas é muito importante que você faça, porque ninguém mais o fará! “
Assista ao filme, reflita e compartilhe sua opinião comigo.