Recados da Vida

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O que nos caracteriza e diferencia dos demais habitantes deste planeta – a racionalidade – às vezes nos torna seres práticos e pragmáticos, à beira da insensibilidade.

Pensamos demais e imaginamos que as coisas têm que ser úteis. E assim desvalorizamos o que realmente importa que é o sentir.

E a Vida nos convida sempre a sentir, como que intuitivamente soubéssemos que o caminho da nossa evolução é justamente aprimorarmos o sentimento.

E um destes avisos que a Vida dá vem através de recados que nos fazem refletir e sentir. Chegam pelas pessoas, pelas circunstâncias ou pela arte através de um livro, um filme ou de uma música.

É o que a Natureza utiliza para nos trazer de volta para este terreno da sensibilidade. Continuar lendo

Emocione-se: dedicação, serenidade e sensibilidade

Convido você a investir 5 minutos em sensibilidade e emoção.

Esta profissional é Sonia Rochel, enfermeira que desenvolveu esta técnica de banho para bebês. Não se trata apenas de higiene, mas um momento mágico, encantador e espiritual.

Ela dedica-se a bebês desde 1979.

É impossível alguém realizar um trabalho desta natureza e com tal dedicação se não amar.

Veja:

A vida é dura para quem é duro…

A Vida é dura para quem é duro…

por Rodney Malveira da Silva

Muitas vezes ouvi meu bisavô dizer entre uma e outra baforada de seu cigarro “Petit Londrinos” sem filtro, que de há muitos não mais existe, como meu bisavô: “A vida é dura pra quem é mole!”. Ficava pensando, ou sei lá o quê, do alto de meus sete ou oito anos, como seria gente mole, como seria isso? E ficava imaginando um sujeito andando pela rua se derretendo, mole, escorregadio, flácido, ughhh. Ficava com medo.

Meu bisavô se foi, mas a frase vez por outra retoma minha mente e a imagem do homem mole se desmanchando me assombra. Mole mesmo, acho que sou mole porque não consigo nem mesmo inflar meus músculos numa academia de marombeiros, não nasci mesmo pra isso.

Sou mole porque me entristeço ao saber das injustiças que sofrem algumas minorias em nossa sociedade.

Sou mole porque quase choro quando vejo animais atropelados no caminho para o trabalho e meu colega do lado, ta nem aí.

Sou mole porque meus olhos marejam quando assisto pela milésima vez o trecho do filme o Carteiro e o Poeta, onde Mário Ruoppolo, um simples carteiro, grava sons do mar, das nuvens e do vento para mandar para seu amigo poeta Pablo Neruda.

Que moleza eu sou porque choro copiosamente, sem saber por que, quando ouço Nessum Dorma interpretada por Luciano Pavarotti. Meu coração dispara, minha alma voa.

Sou mesmo aquele homem pastoso se desmanchando que via quando menino. Que decepção eu seria para meu bisavô se ele fosse ainda vivo.

Meu bisavô dizia aquilo e devia me imaginar um homem duro, reteso, decidido, inquebrantável, invencível, e mesmo que naquele tempo ainda não existisse o Iron Man, eu deveria ser, na cabeça dele, algo parecido.

Depois de muito pensar no assunto e de viver, digamos, molemente, concluí que a vida é mesmo dura para quem é mole (eu que o diga), mas que é mais dura ainda para os que não são, porque eles não vêm, não ouvem, não sentem e seguem autômatos, enrijecendo-se por dentro e por fora, congelando e empedrando seus corações. Não se emocionam com Mário Ruoppolo, não choram com Pavarotti, não se incomodam com a dor dos outros, não sentem medo, dor ou vergonha…

Serei bisavô, tenho certeza (pelo menos quero ser) e certamente direi para meu bisneto: “A vida é dura para quem é duro!”.

 

Ioga e massagem para crianças em creche municipal

Reproduzo interessante e  animadora notícia do UOL Educação.

Soluções simples e práticas, mas que exigem dedicação, carinho e amor.

Em uma sociedade carente de tudo, com reclamação de violência e desumanidade, é bom ver um pouco de sensibilidade.

Veja tambem matéria semelhante no portal R7 (aqui), com um depoimento de um pai de uma aluna, relatando os benefícios obtidos.

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