Famílias acolhedoras

família acolhedora

O Estatuto da Criança e do Adolescente prevê que “toda criança ou adolescente tem direito a ser criado e educado no seio da sua família e, excepcionalmente, em família substituta[1].

A própria Constituição Federal (art. 226) considera a família como a base da sociedade e tem especial proteção do Estado.

Lamentavelmente ainda não conseguimos realizar de uma forma efetiva esta “proteção especial do Estado”, e as consequências disso são visíveis na sociedade doente que vivenciamos.

Um dos efeitos desta sociedade doente é o abandono de crianças pelos seus pais, seja por causa de drogas ou bebidas, pela irresponsabilidade, imaturidade ou mesmo insensibilidade.

Se não for possível a manutenção ou reintegração na família de origem, o caminho para estas crianças é a adoção.

Mas até que o processo seja finalizado como ficam estas crianças?

Normalmente em abrigos e em famílias substitutas – conhecidas como famílias acolhedoras.

No link abaixo uma reportagem do FESP em Ação aqui de Passos que dá uma rápida ideia de como funciona este serviço e participo contando um pouco da experiência de nossa família com o programa:

Avalie a possibilidade de participar do programa, pois tenho certeza que você também pode contribuir para diminuir a angústia e o sofrimento de uma criança.

Saiba mais no site do Ministério do Desenvolvimento Social.

 

[1] Art. 19 da Lei nº 8069/90

Quanta violência! Por quê?

violencia

Aqui em minha cidade, Passos, no interior de Minas Gerais casos de violência por banalidades como estas descritas no artigo são frequentes. E não é só aqui. Cidades menores enfrentam o mesmo problema.

Este texto é de pouco mais de dois anos atrás e continua atual, e lamentavelmente continuará por muito tempo.

A solução está em nós. Sem uma mudança radical da forma como vemos a vida, dos valores que nos orientam, infelizmente o resultado é quase matemático: mais violência a cada dia.

Reflitam e opinem.

Quanta violência! Por quê?

por Dom Odilo P. Scherer

Notícias chocantes sobre atos violentos se multiplicaram nas últimas semanas: é filho que degola os pais, jovem que chega ao bar, ferindo e matando porque alguém mexeu com a namorada, mulher que mata a filhinha do amante, motorista que lança o carro sobre ciclistas em passeata pela rua; são adolescentes que matam a coleguinha rival no primeiro amor… E os casos poderiam continuar, é só seguir o noticiário de cada dia.

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Valores para ensinar aos filhos

A reclamação sobre os limites dos jovens, crianças e adolescentes é comum.

Educar um filho, não é o mesmo que “criar” um filho. O primeiro exige mais que o segundo, que pode se limitar a prover o sustento e algumas necessidade materiais básicas.

Mas será que os pais estão desempenhando bem seu papel?

Matéria simples e direta do Educar para Crescer.

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FAMÍLIA

10 valores para ensinar a seu filho

Criatividade, amor-próprio e autocontrole não se aprendem na escola e ajudam a formar adultos mais responsáveis e maduros

Foto: O convívio proporciona conversas que facilitam o aprendizado do seu filho

O convívio proporciona conversas que facilitam o aprendizado do seu filho

Por mais que a rotina cheia atrapalhe a relação entre pais e filhos, é essencial achar um tempinho para um maior convívio. É por meio desse tempo juntos que é possível ensinar valores essenciais para a formação humanística da criança

Amor-próprio

O que é? Autoestima, confiança na própria capacidade, coragem pra enfrentar qualquer obstáculo.
Como incentivar? Quando ele fizer uma crítica, condene só o comportamento, não a própria criança!

Comunicação

O que é? Saber expressar suas ideias de forma clara e sempre na hora certa.
Como incentivar? Conversem sobre assuntos variados, incluindo os polêmicos.

Autocontrole

O que é? Respeitar os próprios limites, traçar metas e eleger prioridades.
Como incentivar? Estabeleça uma rotina que ajude a conciliar o lazer e a lição de casa.

Convivência

O que é? Aceitar pessoas de estilos, valores e crenças diferentes.
Como incentivar? Mostre como respeito, educação e bom humor facilitam a vida.

Criatividade

O que é? Usar a imaginação para descobrir saídas variadas para um mesmo problema.
Como incentivar? Programe idas ao cinema, teatro, exposições e espetáculos.

Escolha

O que é? Decidir para qual lado seguir, diante de um problema, analisando os prós e os contras.
Como incentivar? Convide seu filho para participar das decisões em família e valorize sua opinião

Iniciativa

O que é? Apresentar soluções surpreendentes para problemas, de livre e espontânea vontade.
Como incentivar? Resista com unhas e dentes à tentação de resolver tudo no lugar do pequeno

Honestidade

O que é? Ser verdadeiro, não fazer fofoca e fugir do “jeitinho brasileiro”.
Como incentivar? Diga a ele que a melhor resposta para tudo é sempre a verdade.

Jogo de cintura

O que é? Ter uma grande capacidade de adaptação para lidar com mudanças.
Como incentivar? Dê o exemplo: não seja tão rígida em seus pontos de vista e atitudes.

Maturidade

O que é? Mesclar uma boa dose de disciplina com um caminhão de responsabilidades.
Como incentivar? Peça ajuda nas tarefas domésticas e ensine a diferença entre “querer” e “precisar”.

 Leia aqui a matéria original.

Fonte: Educar para Crescer

Sobre adoção

Dia Nacional da AdoçãoHoje é comemorado o Dia Nacional da Adoção.

Já escrevi aqui sobre adoção na postagem Ritual de amor. Lá inclusive falo um pouco sobre os paradoxos da situação das crianças no Brasil e tem um vídeo muito interessante e emocionante.

Somos meio avessos a exposição pessoal, mas no caso é por um bom motivo, ainda mais por causa do preconceito e ignorância que ainda existe. E também é um fato tão corriqueiro na nossa vida que não tem como não falar.

A chamada adoção tardia é assim considerada por quem adota crianças acima de três anos. E adotamos uma criança, o Matheus, entre os 9 e 10 anos, que atualmente está com 14 anos.

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O Impossível

Quando as coisas perdem o valor relativo que têm?

E quando as coisas que têm importância para nós não servem para nada?

Dinheiro?

Emprego?

Reuniões?

Bens?

Meus direitos?

Acabei de assistir a um filme sensacional, que nos leva a refletir sobre os valores que realmente importam na nossa vida, a sensação de impotência quando não temos mais a quem recorrer.

É o filme “O Impossível”, de 2012.

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