Como Conciliar a Maternidade com os Estudos

Publico interessante texto sugerido pela leitora do blog Desirée de Souza, que por sinal conseguiu conciliar e ultrapassar todos os obstáculos e foi aprovada no último exame da OAB. Parabéns!

O texto é específico para concursos, mas penso que os princípios podem ser aplicados para a gestão de qualquer carreira.

Como Conciliar a Maternidade com os Estudos para Concurso

Por Rogerio Neiva 
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Seria clichê falar que ser mãe e concurseira não é fácil. Eu na verdade chamaria isto de pleonasmo.

Teoricamente, entendo que a mãe paga um duplo preço para conciliar a maternidade com a preparação para o concurso.

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Estabilidade: isso existe?

Existem algumas coisas bem intrigantes.

Há muito tempo venho conversado com várias pessoas, jovens, recém formados e fico um tanto assustado com a quantidade que pretende prestar concurso público.

Nada contra o serviço público. O contrário.

Somente com pessoas idealistas e com vocação para o serviço público é que vamos conseguir a excelência no serviço prestado à sociedade.

No entanto, a motivação que percebo nas pessoas é justamente a preguiça, o medo ou desânimo de tentar algo diferente, de seguir sua vontade ou sonho por causa de uma tal estabilidade.

Conversei uma vez com uma pessoa de 19 anos que queria passar no concurso e já “resolver a vida”. Ou seja, queria prestar um concurso, arrumar um emprego e nunca mais ter que se preocupar com mais nada.

Que vida pobre, pensei.

Mas neste nosso mundo de nada é permanente.

Pode parecer um paradoxo, mas se você não mudar, vai ficar para trás.

Fica ultrapassado.

Ninguém casa pensando em se separar. Mas não acontece?

Algum cria uma empresa pensando em falir? Não. Mas não acontece?

Quantos casos de funcionários com vários anos na mesma empresa que são demitidos?

Conheci uma pessoa que começou a trabalhar em uma empresa ainda adolescente, galgou todos os postos, e tinha o cargo de gerente. Abaixo apenas do dono.

Não se formou, não estudou, e nunca pensou em trocar de emprego.

Porém (sempre há um porém), a empresa entrou em crise, e adivinha de quem era o maior salário, e o cargo que poderia ser dispensado?

Pois é. A pessoa saiu de uma pseudo estabilidade, para cair no mercado de trabalho sem qualquer formação. Com um orgulho acentuado, a última vez que a encontrei, estava em um estado lastimável de depressão, em evidente degradação.

E você,  leitor, pode garantir que estará respirando neste mundo pelos próximos cinco anos? Dois? Ou daqui a dez dias?

Vivemos em um mundo de incertezas, e procurar uma estabilidade por medo ou para fugir de responsabilidades, não me parece uma atitude muito saudável.

Há uma diferença muito grande entre resignação e conformação. Precisamos, de fato, nos resignar com as coisas que não podemos mudar, mas não há como ficar conformado com a situação que nos tira a paz e nos deixa infelizes.

Será que vale a pena se conformar com a insatisfação?

Talvez por isso esta nossa geração é campeã em formar pessoa com depressão e ansiedade.

A lei é de progresso.

Portanto, aprimoramento, mudança e a transformação constantes, tal é a lei.