Presentes da vida

2015

Quando vê o ano já acabou!

Frase comum, corriqueira e fruto cada vez de uma percepção que o tempo está correndo diferente, o que não é verdade.

O tempo é o mesmo, a convenção que utilizamos para tentar medi-lo, continua

Mas mesmo que a contagem de tempo seja uma convenção, que essa mudança de ano não signifique realmente uma mudança efetiva na vida – que é sempre continuidade – é inegável o efeito psicológico no ser humano que pelo menos faz um balanço do período anterior e almeja algumas mudanças para o próximo que se inicia.

Há um ano escrevi sobre as coisas intangíveis que recebemos, cujo texto pode ser lido neste link abaixo:

Desejos de um ano bom!

Hoje liguei para um amigo para desejar um feliz ano novo e ele me falava o quanto 2014 foi bom, referindo-se naturalmente às realizações materiais.

E justamente neste momento lembrei-me de um vídeo que se refere a um “presente” que uma mulher (Staycey Krammer) recebeu.

Dificilmente conseguimos avaliar que as experiências que chamamos ruins também são presentes da vida e que podemos (e devemos!) aprender e muito.

Doença, o falecimento de uma pessoa querida, a perda de um emprego, um negócio que deu errado, são todas experiências que nos fazem desejar que o ano em que ocorreram termine logo.

Assim, se você recebeu algum presente destes em 2014, espero que tenha aprendido e muito, porque qualquer dor que sentimos sempre é educativa, ou seja, ela fica até que a lição tenha sido assimilada.

Portanto, um bom 2015 de muitos bons pensamentos, excelentes ações e de muitas realizações, e se aparecer este inevitável presente, aprenda com ele.

Eis o vídeo:

Você comeria o marshmallow?

ansiedade

Já parou pra pensar na ansiedade generalizada que existe?

Um dos sinais de maturidade, segundo estudiosos, é a capacidade de adiar recompensas.

Venho tentando fazer isso com meus filhos há muito tempo. Aliás, é a análise do resultado disso que nos dá uma avaliação precisa de fatores que precisamos orientar em quem temos responsabilidade de educar.

Adultos com comportamento imaturo são produtos de problemas não detectados oportunamente.

Exemplo disso?

O consumismo tão comum em nosso tempo. Continuar lendo

Genialidade segundo Nathaniel Branden

De onde vem a genialidade?

O que caracteriza os gênios?

O que os separa da mediocridade?

Estas questões permeiam a humanidade que admira homens de gênio, inovadores e criadores em qualquer área do conhecimento.

Faleceu esta semana o dr. Nathaniel Branden, psicólogo e escritor norte americano que se notabilizou pelas pesquisas em torno da auto-estima e do comportamento humano.

Nossa homenagem a ele na forma desta fantástica frase que leva a profundas reflexões e análise da nossa condição e se estamos dispostos a pagar os preços necessários

“ Inovadores e criadores são pessoas que conseguem aceitar a condição de isolamento em um grau mais alto do que a média. Eles estão mais dispostos a seguir sua própria visão, mesmo quando isso os leva longe do continente da comunidade humana.
Lugares inexplorados não os amedrontam – ou não tanto quanto amedrontam aqueles a seu redor.
Este é um dos segredos do seu poder.
Aquilo que chamamos de genialidade tem muito a ver com a coragem e ousadia, muito a ver com audácia.”   
Nathaniel Branden

Dr. Nathaniel Branden.

 

 

 

 
9/04/1930 – 3/12/2014

Fazer a vida como ela é.

ver a vida

Hoje é o primeiro dia do último mês do ano de 2014.

Ao começá-lo não é só um mundo que está a seu dispor, mas vários mundos infinitas possibilidades.

Isso porque a forma como você vê o mundo fala mais de você do que do próprio mundo em si.

Você pode acordar e enxergar oportunidades ou apenas problemas.

A visão otimista ou pessimista está no observador, não no próprio fato em si mesmo.

Quem odeia algo, fala do que está em seu interior.

Quando digo que não suporto tal pessoa, tal comportamento ou tal situação falo mais de mim mesmo do que da pessoa, comportamento ou situação em si mesma.

A boca fala do que está cheio o coração

Sou o que penso e o que sinto. Sou o que julgo. Sou o que interpreto.

Portanto, está em mim a possibilidade de ver e fazer o mundo diferente.

Alegria ou amargura?

Otimismo ou pessimismo?

Oportunidade ou fracasso?

Condenar ou compreender?

A escolha é minha, só minha.