O maior amor

infinity2Parafraseando a propaganda da moda, sabemos nada sobre sentimentos. Somos verdadeiramente inocentes.

Isso por que ficamos muito impressionados com “coisas” tangíveis, queremos “ter”, seduzidos com aquilo que podemos pegar e que fere os sentidos, que não ligamos muito valor ao sentimento.

Talvez por isso seja desconhecido, por não sabermos lidar. Ou por ser novidade mesmo.

Tanto é assim que grande parte da nossa humanidade busca no prazer a realização de um ideal de vida. Porém, o prazer por si só é fugaz, passageiro e dura rápido. A busca frenética por repetir a mesma sensação inicial de prazer é que leva a abusos e frustrações.

O que tentamos definir é limitado ou delimitado por balizas estreitas de acordo com o que pensamos ou interpretamos. E nem sempre conseguimos alcançar exatamente toda a dimensão que pretendíamos.

E sentir é uma destas coisas que não conseguimos definir ou até mesmo descrever. É só possível…. sentir!

E por não sabermos exatamente o que é sentimento é que não conseguimos enxergar esses valores intangíveis que são essenciais à nossa qualidade de vida e até mesmo à nossa sobrevivência.

E dos maiores sentimentos que podemos experimentar é o da amizade. Vários pensadores, filósofos, escritores tentar descrever o que sentimos por um amigo e não conseguem.

É possível exaltar o seu benefício, a sensação, mas não dá para descrever o que sentimos exatamente.

É contentamento, é satisfação, é alegria, é tudo ao mesmo tempo.

E é justamente por isso que Jesus sempre exaltou a amizade. Em momento extremo informou que tratava os discípulos não como servos, mas como amigos[i]. E chega a exaltar o sentimento puro da amizade como o maior amor neste mundo[ii].

E nos sentimos tão bem com amigos, que desejamos ser melhores. Desejamos ser úteis. Desejamos servir.

Por isso crescemos quando temos amigos.

Conquistais amigos[iii], ensinou Aquele que sabe das coisas.

Por que quem tem um amigo, tem um tesouro e ao melhor amigo, sempre o melhor pedaço de nós mesmos.

infinity

 

[i] João 15, 15-17

[ii] João 15:13

[iii] Lucas 16:9

Um pensamento sobre “O maior amor

  1. Pingback: Amar é… o cotidiano! | Elder Cardoso

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