Televisão

A sua realidade é baseada no que assiste na TV?

– E aí Elder, tudo bem? Já viu que absurdos jurídicos nesta novela das 21 horas?

– Não, não vi.

– Não gosta de novela?

– Na verdade eu não assisto televisão.

– O quê??? Não acredito??? Como isso é possível?

Este diálogo aconteceu há alguns meses com uma pessoa que me falava de uma novela da Rede Globo que na sua trama tinha várias incoerências e aberrações na área jurídica. Continuar lendo

Sobre o estresse

Já escrevi algumas sobre estresse inclusive sobre um aspecto grave que estava sentindo, que é o cansaço, esgotamento e exaustão.

Sempre acreditei que estresse era algo secundário, mas percebo que é uma doença gravíssima.

Ontem li uma reportagem no UOL (cujo link está logo abaixo) que traz diversos aspectos interessantes, e dicas do dr. Fábio Gabas, médico especialista no assunto.

A dica que mais me chamou a atenção:

Qual o caminho das pedras? Para o médico, existem três pilares que precisam ser trabalhados: a fisiologia (cuidar da saúde, atacando o sedentarismo e eventuais desequilíbrios nutricionais e hormonais); as crenças (a forma de enxergar o mundo, que segundo ele pode ser trabalhada com técnicas que estimulam emoções positivas); e, por último, a coerência cardíaca (técnica que ajuda a gerenciar o estresse).

Leia a notícia completa:

http://noticias.uol.com.br/saude/ultimas-noticias/redacao/2014/02/19/especialista-ensina-exercicio-que-ajuda-a-dominar-o-estresse.htm

Além de aspectos fisiológicos, a forma de enxergar os fatos da vida e as técnicas de “coerência cardíaca”, tais como respiração e meditação.

Cada dia confirmamos que estar de bem com a vida significa saúde e vida em abundância.

 

Simplesmente ser feliz!

 

 

 

 

Simplesmente ser feliz!

A legenda original da foto diz: o dinheiro não pode comprar a felicidade.

Portanto, você que me lê agora tem tudo em sua vida para ser feliz, muito feliz.

Basta querer, não apenas desejar como uma coisa distante. Mas querer e realizar.

Porque onde está o seu coração ainda também está o teu tesouro.

Simples assim.

FONTEhttp://www.sebastiaosalgado.net/2014/02/money-cant-buy-happiness.html

 

 

 

Dica de filme: Um dia de fúria

um dia de fúria

É de voz corrente que o estilo de vida que adotamos e o sistema em que vivemos contribuem para uma vida estressante, e o culto ao “ter”, ao “parecer”, à inversão de valores adotada como correta retira qualquer sentido lógico do nosso viver.

William Foster (Michael Douglas) é um homem que está emocionalmente perturbado, em razão de estar passando por uma série de problemas que envolvem qualquer pessoa em nossa época: perdeu o seu emprego, está separado da esposa, não tem condições de pagar suas contas (sequer a pensão alimentícia da filha). Ele não consegue aceitar o fim de seu casamento.

Paralelamente a esta trama, Martin Prendergast (Robert Duvall) é um policial no seu último dia de trabalho antes de se aposentar, que praticamente abandonou sua vocação por causa de exigência da esposa, que também tem sérios problemas psicológicos ou psiquiátricos depois da morte da única filha do casal, ainda criança.

William Foster não resiste à pressão desta avalanche de problemas aliado às dificuldades de convivência de uma cidade grande e deixa toda sua agressividade vir à tona, tornando-se extremamente violento com situações que normalmente “deixaria passar”. E Martin Prendergast em seu último dia de trabalho decide arriscar a própria vida para deter este perigoso homem.

Esta a trama principal deste excelente filme, que tem uma das melhores atuações de Michael Douglas, um roteiro envolvente e sua temática continua cada dia mais atual, embora lançado em 1993.

Mas toda obra de arte deve nos trazer uma correlação com a nossa própria realidade: trabalhar para um sistema injusto, desigual e que a longo prazo insensibiliza quem nele acredita.

Os tipos e personagens também fazem parte do nosso dia a dia: o comerciante desonesto e explorador, os jovens delinquentes nas suas gangues, o restaurante fast food com sua comida e comportamento padronizado, desprezando a necessidade do cliente para ter mais lucro.

Mas também há o milionário que vive ao lado da miséria, mais preocupado com seu enorme campo de golfe, do que com a vida de qualquer outro ser humano que o cerca.

O trânsito congestionado, obras urbanas desnecessárias, pessoas intolerantes e que somente visam levar vantagem são ingredientes que permeiam a vida de qualquer pessoa que vive em grandes cidades, mas que também já se torna rotina de qualquer cidade no mundo.

A grande questão é quanto tempo e quantas pessoas resistirão a este tipo de pressão? Será que não estamos em uma espécie de fábrica de pessoas emocionalmente instáveis? Produzindo loucos em uma vida sem sentido? Absolutamente ilusória?

Assista ao filme, reflita e compartilhe sua opinião comigo.

Não encontrei o trailer do filme em português, mas há esta que é uma das melhores cenas do filme e que retrata uma situação que certamente já aconteceu com muita gente:

Busca da infelicidade

Couple ignoring each other

É quase inacreditável, mas existe: gente que faz um esforço para ser infeliz!

Venho observando alguns comportamentos e é muito curioso isso. Apesar de se aplicar em qualquer relacionamento humano, gostaria de focar no relacionamento conjugal. Mas, basta trocar os personagens que se adapta em qualquer situação.

Acho natural que em qualquer relacionamento entre pessoas haja tem desentendimentos, conflitos de opinião, de interesses, de valores, assim como é natural que depois de um certo tempo as coisas se acertem e este o casal fique bem – e quando menciono casal inclui o casamento, namoro, etc.

Mas é justamente neste ponto que a coisa complica, pois existem pessoas que não conseguem conviver em paz, sem conflitos. Parece que existe um vício de reclamar, de brigar, de não compreender, de não tolerar nenhum deslize.

E se não acontece nada de errado, a pessoa começa a criar. A imaginar dificuldades, a pensar coisas fora da realidade ou a enxerga-la de forma totalmente distorcida.

Basta o parceiro ou a parceira terem uma opinião que a do outro é sempre divergente. Se um fala alguma coisa coerente, o outro diz “mas briga_casalnão é bem assim”, somente pelo prazer de divergir, contrariar e irritar.

Sim, eu sei que isso é mais comum do que parece.

Mas o que me intriga é o motivo pelo qual isso ocorre.

É como se a pessoa fizesse um esforço para não ser feliz. Como se buscasse sempre algum fator para desestabilizar, para ser infeliz.

Isso sim parece um problema psicológico grave e que deve ser investigado. Penso que a explicação para isso seja de culpa ou remorso, repetição de situações familiares, e até mesmo em razão de reflexos de uma cultura medieval que pregava que felicidade não é possível, ou que somente é possível de forma condicionada (a algo ou alguém).

Ora, que mal há em ser feliz sem motivo?

Ou melhor, precisa de motivo para sermos felizes?

Tenho presenciado muitos conflitos entre casais e vejo claramente que isso demanda um grande esforço e dispêndio de energia, ou seja, uma busca para serem infelizes, com tremendo trabalho para isso, como se a vida já não fosse complicada o suficiente.

E olha que tem muita gente conseguindo alcançar este objetivo, de ser infeliz e tornar a vida do outro um pouco mais difícil.