
“Não somos seres humanos vivendo uma experiência espiritual, somos seres espirituais vivendo uma experiência humana.” Pierre Teilhard de Chardin.
A maioria de nós acredita ter uma alma, enquanto na verdade somos uma alma.
A exata compreensão desta realidade nos ajuda a entender as diferenças e os dramas humanos, porque a nossa vida é resultado de leis imutáveis e universais como a lei de causa e efeito. Ação e reação.
Assim, conseguimos captar a essência dos acontecimentos. Perceber que a realidade está muito além do que se vê.
Reproduzo parte do excelente artigo de Felipe Lima, publicado no site Obvious. Que pode ser lido aqui.
Lizzie Velasquez transmite com fidelidade a percepção que devemos ver além.
Nasceu prematura, pesava menos de um quilo, portadora de uma síndrome genética rara que nem nome tem. Os médicos não deram boas perspectivas aos pais, pois falaram que não tinha muitas chances de sobreviver e caso sobrevivesse, dificilmente falaria ou andaria.
Pois não é que Lizzie sobreviveu, anda, fala, é formada em comunicação, trabalha como escritora e profere palestras motivacionais.
De tudo o que o artigo e as demais reportagens transmitem, o que mais me marcou foram as demonstrações de crueldade humana, demonstrando ignorância e uma séria incompreensão do que seja a vida.
Apesar de todas as dificuldades, ela demonstra uma grande alegria de viver. Com inequívoca certeza de que somos muito, mas muito além do que um monte de aglomerado de células que se deterioram com o tempo, mas que temos a oportunidade de estar vivos, sob qualquer circunstância, e fazer a diferença neste mundo.
Para finalizar, transcrevo parte do texto original com palavras da própria Lizzie e dois vídeos, um do Domingo Espetacular e outro de uma participação dela no TEDXAustin Women, postado no seu canal do Youtube:
“Vocês querem saber? Eu tive uma vida realmente muito difícil. As coisas foram assustadoras, foram pesadas. Mas minha vida está nas minhas mãos. Eu posso escolher fazer disso algo muito ruim ou algo muito bom. Eu decidi ser orgulhosa da pessoa que sou, de estar na pele em que estou. Me sinto especial. Posso não enxergar de um olho, mas enxergo do outro. Posso ser magra demais, mas meu cabelo é ótimo. E pode ser que eu não pareça com a Kim Kardashian ou todas essas pessoas nas revistas ou as estrelas de cinema. Realmente não me vejo assim. Mas não me importa. Ninguém tem que parecer como uma esplendorosa celebridade. Seja quem é e sinta orgulho disso. A melhor forma de se vingar daqueles que julgam e te menosprezam é contra-atacar com seus méritos e conquistas”.
Excelente texto Elder. Parabéns. Parabéns pela hipertextualidade que está criado em seu blog linkando o seu texto com outros e ainda com vídeos. Acredito que a Lizzie é um grande aprendizado para todos nós. Quantas vezes reclamo das minhas espinhas e da oleosidade no meu cabelo… Ah! Quantas coisas pequenas e como Deus é grande olhando do universo para todos nós.
CurtirCurtir
Olá Danilo!
Muito obrigado pelo incentivo e apoio.
Às vezes nos preocupamos com detalhes irrelevantes e sequer pensamos como poderia estar mais complicado, não é mesmo?
Grande abraço.
CurtirCurtir
Para mim, o que geneticamente possuímos em relação a estética não é relevante, o caráter sim, este conta, ás vezes esquecemos nossas raízes e origem, e passamos a olhar com autoridade que não nos cabe, e não é a genética que carregamos no dna do nosso corpo que revela o que somos, mas o que há na alma, que fica escondida ao olhos humanos, aí meu caro, são as atitudes que as demostram , e não podemos fugir do que somos, mesmo que aos olhos alheios passem desapercebidos, a maquiagem com o tempo se apaga, e vem a revelação do verdadeiro eu, pois temos a tendência em crer que nossas são todas as prioridades, e olhamos os seres como coisas, manipuláveis ao bel prazer da interpretação que nos convém e apraz , então ferimos,e somos cruéis com os que “não pertencem ao nosso grupo” se queremos ser cura, sejamos nós mesmos bálsamos límpidos, transparentes, e a verdade não pode se esconder atrás de aparências, esta última é hipócrita.
CurtirCurtir
É isso mesmo Andréia.
Somente as nossas atitudes revelam o nosso caráter.
O que os outros percebem exteriormente ou mesmo o que julgam perceber acaba poe não ter muita importância, pois no final, assim como sempre, é entre nós e Deus.
Obrigado pela visita e pelo comentário!
CurtirCurtir