Nesta última semana encerrou uma profícua existência Nelson Mandela, aos 95 anos de idade.
E a dica de filme não poderia deixar de homenagear este homem singular com um drama biográfico: o filme Invictus.
Nelson Mandela (interpretado por Morgan Freeman) foi libertado da prisão depois de 27 anos, em razão da luta contra o regime de separação racial que vigorava em seu país.
Logo depois foi eleito presidente da África do Sul, mas percebeu que 50 anos de ódio racial não iriam ser diluídos facilmente. A guerra civil parecia iminente e inevitável.
De um lado a desconfiança dos brancos de que aquele presidente negro iria aproveitar para se vingar, por parte dos negros um desejo que isso se concretizasse.
Mas ele percebeu que o único caminho seria o do perdão e da superação das diferenças.
Em uma partida do time de rugby de seu país, Mandela percebeu que os negros torciam para o outro time mas não para seu país em razão do preconceito.
Em 1995 quando a África do Sul sediou a copa do mundo de rugby, Mandela percebeu a oportunidade de tentar unificar o país em torno do esporte. Para tanto ele recorreu à ajuda do capitão da equipe François Pienaar, interpretado por Matt Damon, para que ambos fizessem a tentativa de unir o país.
Pienaar não consegue entender como Mandela “poderia passar 30 anos numa cela minúscula, e sai disposto a perdoar as pessoas que o colocam lá”.
Bom, assista ao filme e veja o que aconteceu. É uma história real, emocionante e uma grande lição de vida.
Uma curiosidade, na prisão Mandela lia o poema Invictus, de William Ernest Henley escrito em 1875, o que deu o título ao filme, que pode ser conferido logo abaixo.
Assista e dê sua opinião.
Veja o trailer:
Invictus
Dentro da noite que me rodeia
Negra como um poço de lado a lado
Agradeço aos deuses que existem
por minha alma indomável
Sob as garras cruéis das circunstâncias
eu não tremo e nem me desespero
Sob os duros golpes do acaso
Minha cabeça sangra, mas continua erguida
Mais além deste lugar de lágrimas e ira,
Jazem os horrores da sombra.
Mas a ameaça dos anos,
Me encontra e me encontrará, sem medo.
Não importa quão estreito o portão
Quão repleta de castigo a sentença,
Eu sou o senhor de meu destino
Eu sou o capitão de minha alma.
William Ernest Henley