Das maiores ilusões da vida é acharmos que a virtude, a felicidade ou a infelicidade vêm por algum agente externo.
Somos exatamente o produto ou o resultado das nossas vontades.
Onde está o seu tesouro, aí está o teu coração, já orientava Jesus.
A responsabilidade de ser uma pessoa melhor, de construir a felicidade é de cada um, individualmente.
Claro que a vida em sociedade, de relação, impõe satisfações e contratempos que podem ajudar a influenciar o nosso humor. Mas em hipótese alguma são determinantes para que nos sintamos felizes ou infelizes, realizados ou frustrados.
A cultura de tentar fugir das próprias responsabilidades construiu através dos tempos uma elaborada teoria para atribuir aos outros as nossas emoções.
Pergunte a alguém que está infeliz como está a vida: “vou indo como Deus quer”. Engraçado como atribuir a Deus a causa da infelicidade ou da tristeza virou hábito. É como se o Criador tivesse um prazer mórbido de nos ver mal.
De outras vezes tentamos jogar a responsabilidade sobre os cônjuges ou familiares: “se meu marido…”, “se minha esposa…”, “ah, se meu filho fosse…”. E mais uma vez vamos construindo sobre base frágil uma situação mental de fuga.
Casamentos acabam, filhos escolhem o próprio caminho, e você permanece.
E o mais comum nestas situações é imaginarmos que coisas também podem suprir o vazio interior. Aí vem a história de que “quando comprar aquele carro estarei bem”, “quando estiver em minha própria casa, a historia será outra”, “quando…”, “quando…”.
E assim na busca de ter, vamos perdendo tempo, gastando a existência na fugacidade do consumo, que nunca conseguirá nos proporcionar o que buscamos.
E isso simplesmente porque o que procuramos fora está em nós mesmos. As causas da felicidade ou infelicidade estão em nós mesmos.
Estes comportamentos por mais corriqueiros e comuns que sejam, são na verdade típicos de fuga da responsabilidade, e a maior responsabilidade que podemos ter neste mundo é justamente com o nosso crescimento pessoal, com a nossa evolução moral, e com a nossa felicidade, que é mera consequência da consciência tranquila do dever cumprido.
Lembre-se se hoje está infeliz, frustrado ou se sentido derrotado é porque as escolhas que fez te levaram a isso.
E não pense que o erro é uma entidade em si mesmo, o erro é só um meio para se chegar a um objetivo, para se fortalecer para realizações superiores que certamente virão.
Escolhas diferentes te levarão a resultados diferentes, caminhos diferentes certamente te levarão a lugares diferentes.
Portanto, estar feliz, pleno e realizado é uma decisão pessoal cuja concretização está em suas mãos!
Não delegue a outros estas escolhas, porque justamente aí é que está a razão do insucesso da tentativa, uma vez que os outros também têm objetivos, metas e desejos diferentes dos teus, naturalmente.
Muito interessante o texto sobre o caminho da felicidade. Temos mania de sempre colocar erros por nós cometidos, nossas nas costas dos outros…. Às vezes agimos por impulso aí a desgraça já foi feita…. Depois vem o sofrimento….
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É isso aí Cidinha.
O caminho para maturidade é assumirmos os erros e tomarmos as rédeas da nossa vida, sem permitir que outros façam isso por nós.
Obrigado pelo comentário e volte sempre!
Abraços
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Olá!
Excelente o seu texto Elder, parabéns!
Acho que nós, os espiritas, somos mais felizes, pois, a reforma interior nos leva a isso!
Temos uma fé raciocinada e só não muda quem não quer.
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É isso aí Bete.
Mas na verdade a grande dificuldade é querer promover esta mudança. Muita gente ainda se compraz no erro, no vício da reclamação.
E chega a ser um paradoxo não é? A pessoa se diz cristão e vive reclamando pelos cantos, tristes… e pensar que Evangelho quer dizer Boa Nova!
Abraços e apareça sempre por aqui.
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