É alentador ver que ainda há Juízes humanos, solidários, que compreendem a finalidade da instituições.
Leia com atenção o histórico da mãe: sofreu violência sexual pelo pai, teve irmão assassinado, etc., ou seja, têm um vida marcada pela violência, pela desumanidade, indiferência social e omissão do Estado.
Para os condenadores sistemáticos que estão pedindo “cadeia”, “cadeia”, sangue”, “sangue”, é difícil de entender deveres humanitários básicos.
Mas, para quem nunca obteve respeito por parte do Estado, como o respeitará?
Reflita na situação social que é de um caso, mas que representa inúmeros outros e veja o que podemos fazer para ajudar a nossa geração.
Juiz concede direito a prisão domiciliar a detenta para cuidar dos filhos
O estudo destaca que as crianças apresentam comportamento agressivo, costumam queixar-se do abandono da mãe, e que os irmãos mais velhos teriam sofrido abuso sexual pelo avô, que foi detido. O documento destaca ainda o histórico familiar da reeducanda, que sofreu violência sexual pelo pai, teve o irmão assassinado e foi presa, juntamente com o marido, após envolver-se com o tráfico de drogas.
Buch afirma que o cumprimento da reprimenda em domicílio é o melhor caminho, e diz que a decisão nada mais é do que admitir e reafirmar, sempre, que a pessoa do condenado jamais perderá sua condição humana, e por este motivo será sempre merecedora de irrestrito respeito a seus direitos e garantias fundamentais. (Com informações da Assessoria de Imprensa da AMC).
Fonte: http://www.tj.sc.gov.br/
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