Sim, cara senhora.
Compreendo sim a sua frustração.
Tá bom, desespero e desalento. Não é mais só frustração.
Pode, o juiz pode sim resolver o seu problema.
A grande questão é o juiz querer resolver o problema.
Faltam juízes corajosos e humanos.
Ah, devem existir sim.
Mas o problema é que o seu “problema”, é só mais um processo em meio a milhares de outros papéis.
É isso mesmo!
O juiz não está decidindo a sua vida ou a de qualquer outra pessoa.
Ele está trabalhando com papéis.
E o seu, minha cara, é só mais um papel.
É mais um processo.
Não, ele não está pensando no ser humano. Ele sequer vislumbra que tem um ser humano por trás ou à frente do processo.
Ele se esqueceu disso.
Isso era idealismo bobo da época da faculdade, e virou apenas desculpa para o entusiasmo do concurso público.
Justiça é só utopia de filosofia do direito. Só cabe em livros, pensam muitos.
É preciso ser prático. É necessário mostrar números. Corregedoria. CNJ.
Essa é a nossa justiça.
Ah, desculpe!
Quem errou agora fui eu.
Justiça iremos encontrar em outra instância da vida, e em outro patamar.
Isso aqui é só o Poder Judiciário.