O Brasil vive uma fase diferente de sua história e acho que a maioria ainda não compreendeu exatamente o que está acontecendo.
Na verdade há uma mudança de paradigmas históricos.
Dívida externa. FMI. Salário de mais de 100 dólares (na verdade de mais de 330 dólares).
Entre 2001 e 2010 houve um crescimento de 64% no número de registro de patentes no Brasil.
Óbvio que em números absolutos, o Brasil tem um resultado ínfimo perante países com tradição em inovação, como EUA, Alemanha, Japão, e atualmente a China.
Para se ter uma ideia, nos últimos 100 anos anteriores a 2011 apenas a Alemanha, o Japão e os Estados Unidos estiveram no topo.
Em 2011 a China recebeu 526.412 pedidos de Propriedade Intelectual; enquanto os Estados Unidos, 503.582 e o Japão, 342.610.
Podemos dizer que isso é devido às diferenças econômicas, o que é evidente. Mas não justifica a disparidade.
Ouvi em uma palestra que as escolas chinesas incentivam a inovação e o empreendedorismo.
Boa dica para o Brasil, pois o brasileiro é inovador e criativo por natureza, tem facilidades para buscar alternativas em situações difíceis.
Porém, incentivar isso como cultura, de forma sistemática e planejada, ainda não é uma realidade por aqui.
Temos no Brasil um Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, mas pouca gente utiliza os projetos e recursos existentes.
Mas porque somos os lanternas dos chamados Brics em vários aspectos?
Justamente por questões culturais e de autoestima. Falta de acreditar em seu potencial.
A síndrome do vira-lata que tanto já se falou.
Basta acreditar e desenvolver. Potencial sobra!
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