Está em alta discussão entre os advogados a próxima eleição para dirigentes da OAB, que ocorrerá em 24/11/2012.
Aqui em Passos (subseção) são duas chapas, mesmo número da Seccional (estadual).
Já externei minha opinião de que a maioria dos advogados não tem noção exata do que seja a advocacia (leia aqui).
Embora tenha me mantido fora das discussões e das chapas, tenho acompanhado o processo e acho que o momento é oportuno para algumas mobilizações.
Esta movimentação que se vê atualmente (banners, propaganda no jornal, contato incessante na internet, etc.), não é usual e é naturalmente provocada pela disputa eleitoral.
Porém, ganhar a eleição não é o mais importante. Aliás, isso é muito fácil, e se for este o móvel de qualquer dos candidatos, nós, os advogados, não sairemos do lugar.
Tem muita coisa a ser feita, mas não vamos nos iludir que todos os problemas vão ser resolvidos e que vamos voar em céu de brigadeiro.
Não me iludo com promessas de campanha, e ainda mais promessas mirabolantes, de que em um curto espaço de tempo vão mudar as coisas.
É como se acreditasse que no dia seguinte que A ou B estivesse no comando a “coisa agora vai!”.
Acredito sim em vontade política, espírito de doação, vocação para o serviço, e, sobretudo, coragem para colocar as coisas nos devidos lugares.
Não conheço um advogado que esteja satisfeito com a forma de exercício da profissão e demais questões correlatas (condições de atuação nos fóruns, remuneração, férias, etc.).
Portanto, o que falta para nos unirmos?
A classe é desunida e isso decorre um pouco da natureza combativa da profissão, e muito mais pela realidade do mercado e da concorrência.
Penso que o mais importante é que a chapa vencedora consiga ao menos reunir os advogados para um debate, para uma conversa, que se ouça as reclamações, os anseios, e assim, de forma planejada, ordenada e corporativa se busque a solução destas demandas.
Ganha o advogado. Ganha a sociedade.
Texto simples de conteudo verdadeiro e esclarecedor.
CurtirCurtir